terça-feira, outubro 02, 2007

Latvarius Gluteos Maximos


You can't resist her. She's in your bones. She is your marrow And your ride home. You can't avoid her. She's in the air... in the air In between molecules of Oxygen and Carbon Dioxide. Only in dreams We see what it means. Reach out our hands. Hold onto hers. But when we wake It's all been erased. And so it seems Only in dreams. You walk up to her. Ask her to dance. She says, "Hey, baby, I just might take the chance." You say, "It's a good thingThat you float in the air... in the air. That way there's no way I will crush your pretty toenails into a thousand pieces." Only in dreams We see what it means. Reach out our hands. Hold onto hers. But when we wake It's all been erased. And so it seems Only in dreams. Only in dreams. Only in dreams. Only in dreams. Only in dreams. Only in dreams. Only in dreams.

sábado, setembro 29, 2007

A Chaleira Gritante

Achei uma lan-house nessa cidade. Acredita N-isso?! Tem um frango em cima do meu gabinete, e a mesa do PC é feita de vime. O dono é um monge budista que diz ser o próximo Dalai-Lama. Cara, isso é muito divertido!

Um relato de um amigo meu, exímio caçador de Wanamingos. Cá foi:

"Estúpido. Hoje o clamor da massa inconveniente foi silenciado por um homem de terno. A língua rubra de vinho e sangue morre depois de um ataque de convulsões desenfreadas. Bate-se contra os dentes como um espelho de dois lados, refletindo sempre as costas de quem olha, nunca o rosto.
O sonho de todo paranóico esquizofrênico. Distribuia papeis com mensagens obscuras, levando a sério o termo de panfletagem subliminar. Pouco tempo os olhos viram-se para aquilo, como pequenos ratos num terraço de um prédio em chamas, prestes a pular para o doce asfalto. Mas só uma gravata se aproxima.
Era ele, não podia ser outra pessoa. Era aquele d'Eles, o que sabia o demais, ou pensava saber. E agora vinha calar justamente a voz que gritava sozinha. O único que tentava sair da linha, que corria com o vento e contra a correnteza. Era ali uma folha de papel em branco, que se sujava de sangue a custo de quê? Nada.
Aquele d'Eles quis calar o grito. Tentava suavizar o penetrante uivo de guerra, que quebrava as janelas e rachava as corretes nos crânios daqueles que ouviam muito e escutavam um pouco. Fez isso com palavras mansas, a princípio. Tentou suborno, oferecendo mais um lugar na multidão. E quando isso falhou, não hesitou em usar o punho, aberto como um sopro de verdade, como se tivesse o poder de juiz, juri e carrasco. Levou todos os papéis que antes voavam de mão em mão, por muitas vezes encontrando no chão o seu fim, e por algumas poucas se tornando a chave para libertar mais que fariam o mesmo um dia.
Porque aquele homem quis silenciar a voz mais baixa? Porque ele escolheu o grito que todos ignoravam? Porque o esforço em calar baboseiras que ninguém consideraria?
Se valia a pena ser calado, valia mais ser escutado. E a mentira escrita nos papéis começou a ganhar prova de ser verdade. E tentando neutralizar aquela conspiração ele só deu mais forças... Que a verdade seja escutada: o homem de gravata é o mais perigoso de nós. E por isso é o inimigo que devemos combater com mais freqüência. Pois a vitória de cada cem derrotas ainda se paga..."

sexta-feira, setembro 07, 2007

Arghmatisismo Avançado - 3ª Aula

Você sabe o quanto é-difício arranjar um Com-puta-dor no meio do buraco traseiro que despensa matéria fecal das montanhas Zuurie?
Bom, vou dizer-lhes... é muito, muito, muito, muito--

Arroz.

muito difícil.

Adendo 23º, parágrafo cinco: Todos aqui perantes devem lavar primeiro o pé esquerdo, sob pena de ter o pé direito cortado com uma faca de pão.

Isso não importa. Cá estou eu!
Estou na casa de um SIM-pático monge desertor, se é que podemos chamar este buraco de casa. Impressionante-mente ele tem conexão banda-larga via satélite de 4 Mb. Mal-dito!
Isso também não im-PORTA, cá estou o búfalo!

Tal monge, chamado pelo codinome Vitozinho_Totosão, também tem entre suas posses um arte-fato mágico de extrema potência. Uma bola oito mágica!!!
Sabe, aquelas que você pergunta, balança e espera aparecer uma respostinha vagabunda?!
Bom, desde que não me conheço por ser vivente, eu tenho certo azar com tais coisinhas demoníacas. Então decidi testar novamente o mal-logrado artefato luteriano.

I- Primeira pergunta do Reverendo Yyang.
-Vou comer arroz hoje?

Resposta: Duvido muito.

II- Segunda pergunta.
- Vou dormir numa cama com-fortável hoje?

Resposta: Não conte com isso.

IV- Terceira pergunta.
- Vou fazer sexo nas próximas 3 semanas?

Resposta: Sem chances.

Omega- Quarta pergunta.
- Você me odeia?

Resposta: Com certeza.

V- Quinta pergunta.
- Por quê?

Resposta: Tente mais tarde.

Após atirar categoricamente a coisa pela janela de tanta raiva, levo um tremendo e extremamente dolorido chute no saco. Era Vitozinho_Totosão me atacando por ter arremessado longe sua preciosa bola oito mágica.
Moral da história: Ele me expulsou de casa, não me deu comida e meu saco vai ficar doende tanto pelas próxima 3 semanas que duvido que possa usar meu companheirinho.
A pergunta que fica no ar é: E se eu não tivesse feito tais perguntas à bola oito mágica? Será que nada daquilo que ela disse teria acontecido? Será que ela mudou meu destino de propósito por me odiar? Será que meu destino era aquele de qualquer jeito, e se eu não a tivesse arremessado longe ele teria se cumprido por um meio diferente?

Poisé... Minhas viagens pelas montanhas Zuurie cada vez mais me surpreendem.

terça-feira, novembro 28, 2006

19, 23, 5

A lua já deu sua volta no céu, está na hora dos coelhos darem sua volta no inferno. Ah, poderia ser pior.
23 de novembro foi o dia. Aniverário de casamento, Eu & Éris. Acho que então vale a pena contar a linda estória de como nos casamos. Porque é uma bela história. Clint Eastwood iria chorar.
23 de novembro de 2005, 17:39 da tarde.
Panelas voam sobre as nuvens. Céu claro.
Estava ainda em minha casa, treinando arremesso de hamsters com gerbis. Gerbis são mais pesados, e mais agitados, ótimo para treinar arremesso de hamsters.
Era uma sexta-feira e eu comia pãezinhos de cachorro-quente, enquanto assistia fáiscas e chiados na TV. Na época eu era um escravo deste maldito apare
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lho ALIENaDOR.
O relógio soa 17:45, e eu me lembro que não tenho relógio. Era uma truta pregada na parede. Vou até a porta, e olho pelo olho mágico. Neste instante mágico soa a campanhia e Éris cai pelo teto.
Eu vivia no quinto andar de uma casa. Isso foi estranho.
Ela conversa com o tênis falante e abre a minha geladeira. "Onde está o papel higiênico!", aFIRMA enquanto bate a porta com tamanha delicadeza.
Eu armo a mesa de xadrez. "Vamos jogar buraco?"
"Não"
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Foi um jogo de Poker muito disputado. O meu saleiro me disse que Éris tinha 5 ases de espada. Droga, não era uma boa mão, mas eu não tinha nada. Ela havia ateado fogo nas minhas cartas como penitência por fazer uma canastra limpa.
Eu compro mais uma carta! "AHA", grito enquanto dou um salto até o rodapé.
Havia tirado um 5 de ouros. Olho para a minha mão: Um chiclete, um 2 vermelho de Uno, uma nota de 2 centavos e o 5 de ouros.
"Chaotic Flush Street Royal Flash Spin Star Mega Crreep", wow, "E o que eu exijo com a minha vitória é um casamento! Que você, oh grande Deusa Éris, case-se comigo!"
"Feito!"
E fomos todos comprar queijo ralado.
Mais um belo fi-

quinta-feira, outubro 26, 2006

E eu olhei para o outro lado.

Droga. É a primeira palavra. Eles estavam todos lá, todos olhando para o mesmo lugar. E eu olhei para o outro lado. Sorte que estava sozinho. Todos me viram me repreendendo. Fui adorado como um Deus por 5,5 milésimos e então me disseram para ir pra casa repousar um pouco.
Depois de ser humilhado e expulsado de tal forma resolvi cair em depressão. Estava na minha cama, dando meus habituais amassos em Éris. Cara, como ela tava fogosa. Então o telefone não tocou. Eu xinguei alguém que eu não conhecia. Por sorte esse alguém não estava ali. Levei um soco tão forte que pensei: “nUnca mAis vOu xIngar aLguém”. Percebi que este pensamento belo tinha 5 palavras, e xinguei de novo. E eu olhei para o outro lado.
Tinha um pequeno corvo gigante na árvore ao lado. Pena que estava no quinto andar do prédio, se não eu saia pela janela. Saí pela janela para observar mais de perto. O corvo trazia pequenos pedaços de linho de uma fábrica de limonada ao lado e colocava no ninho. Perguntei “?Quantas toneladas de linho tem aí”. Não consegui obter a resposta, Éris me puxou pela camisa para a cama de novo. E eu olhei para o outro lado. Mas no fundo da minha mente eu sabia, eu sabia, ele tinha 5 toneladas de linho ali...
Voltei à Éris. Cara, você não imagina o que ela pode fazer com uma espiga de milho. Pelo menos não até ver alguém soltando pipoca pelo nariz...!!!!Não Coma Mu-Shu!!!!

Estava jogando Jo-ken-pô. “Ímpar, venci!”. E, pela 23ª vez, papel ganhou tesoura. E, peloamordeÉris isso já é de se esperar, eu olhei para o outro lado.

quinta-feira, outubro 19, 2006

O Nascimento de um Discordiano.

Yo!
Hail Éris! All Hail Discórdia!

Imagine-se chegando em casa um belo dia claro chuvoso e encontrando uma pequena Caixa Verde, endereçada à um tal de "Você, seu simpatizador Caracinza" e de remetente "Comunidade Discordiana & Éris".
Na época eu olhei para aquilo e disse "Mas que merda é essa?". Hoje em dia eu olho aquilo e digo "AHAHAAHAHAHAAHAHAHAHA-Fnord!". Mas isso não importa.
Peguei a pequena caixinha e averigüei-a.

I - Não era uma bomba.
II - Não parecia Anthrax.
3 - Não fedia.
B - Era verde e alegre.

Pensei "Ah, Whatever! É só um caixa verde" e inocentemente levei-a comigo. Isso foi, como diria o mestre Mushu Chao, meu "primeiro erro". Mas eu só conheci o mestre Mushu Chao muitos anos depois, então isso não im-PORTA também.
Tirei meu terno, minha gravata, meus sapatos apertados, deixei minha maleta de aparência altamente formal ao lado da minha escrivaninha, abri espaço entre a pilha de documentos sérios e pousei a pequena caixa ali.
Acho que fiquei alguma horas olhando pra'quela caixa em total estado de choque. "Mas que merda é essa?", repetia eu mentalmente. Então, finalmente tive coragem de abri-la... E o que encontrei lá dentro foi mais chocante ainda do que por fora.

1 - Monte de tirinhas de papel com coisas escritas.
W - Um CD-Rom com as místicas inscrições "Momomoto consegue engolir o próprio nariz".
423 - Uma maça pintada de dourado (amarelo escuro, na verdade) com a palavra "Kallisti" em preto.

De novo, imprescindívelmente, "Mas que merda é essa?". Comecei a ler os papéis com um ar embasbacado, que daria inveja em qualquer Ghurkanista casado. Acho que fiquei lendo e relendo aquelas pequenas pérolas de sabedoria discordiana por alguma horas, mas na semana seguinte toda só conseguia pensar naquilo como "versinhos completamente sem lógica ou sentido". Ah, na época eu não sabia, não sabia mesmo, me perdoe Ó grande Shemmie, mas isso tampouco IMP-orta.
Larguei aquilo tudo de lado e fui dormir. Tive um sonho estranho envolvendo maças douradas, macacos de focinho cinza, jovens risonhos jogando arroz por aí, um cara gordo com um barba enorme e com a Jennifer Connelly, mas isso não im-POR-ta, pois eu sempre sonho com a Jennifer Connellly.
No dia seguinte tudo de novo: acordar, banho, café já se arrumando, ônibus cheio, metrô lotado, chefe gritando e trabalho, trabalho, trabalho... Ah, parecia que minhas bolas estavam acorrentadas no chão daquele maldito cubículo escuro e frio, mais tarde o grande Ho Chi Ho Chi me disse que aquele cubículo era invenção de minha própria mente e que representava o quanto eu estava "fechado" para a Verdade. Mas isso não impor-TA.
Cheguei em casa e fui direto para aquela caixa verde. Era como se ela me chamasse, como a música encantadora das lagostas zumbis no outono. Peguei o cd, puxei meu notebook e então...

Tcham, tcham, tcham, tcham!

O "Principia Discordia", junto com outros livros discordianos e alguns textos escritos pelas pessoas que haviam mandado a tal caixa, a tal "Comunidade Discordiana".
Acho que vocês podem adivinhar o que aconteceu depois, afinal estou aqui... E isso foi há longos 10 anos atrás.
De lá até hoje eu: laguei o trabalho, passei 3 anos num templo Zen-Bela-Parrachiano-Discordiano, fui graduado Montanha Shimoniano, comprei meu membership card Subgeni (e vendi alguns), partipei de grandes ritos em todos os pontos cardeais ao Deusss Ghurka, cultuei UCRISSTO, pratiquei extensamente a Guerrilha Surrealista (e Terrorismo Poético), usei um saco plástico na cabeça, rezei para a Vaca Sagrada Que Voa, adorei ao Abacaxi Carismático, me curvei ao Frango Caolho, entre outros...

Hoje, finalmente, estou aqui (mentira) criando um blog para descrever as aventuras de um Reverendo Anarco-Discordiano (como se já não bastasse). O nome é uma singela homenagem aos meus salvadores (obrigado Shemmie!).

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Com Fnord,